postado em 09/06/2008 16:58
O secretário da Cidadania e da Administração Penitenciária da Paraíba, Pedro Adelson, afirmou na manhã desta segunda-feira (9/6), que o concurso para agente penitenciário realizado ontem não será anulado. O motivo da discussão foi a prisão de oito pessoas, entre eles o vereador e presidente da Câmara Municipal da cidade de Floresta (PE), que tentavam fraudar o concurso estadual paraibano para o cargo. Adelson frisou que as provas não foram fraudadas, relatando que o que aconteceu foi que a polícia desbaratou um esquema que tentaria fraudar o concurso.
Os acusados são: Flávio Lúcio de Sá Ferraz, 37 anos, vereador e Presidente da Câmara Municipal de Floresta, e os estudantes Aldenor Laurêncio Leite, 29, Alan Vasconcelos da Silva, 22, Fábio de Aquino Brasil, 33, apontado pela polícia como líder do grupo, Francisco Fagner Cavalcanti Rodrigues, 23, Alvanir Teotônio Sobral da Silva, 42, Rodrigues Tavares de Almeida, 22 e Marcelo Medeiros Macedo.
Ponto eletrônico
Aldenor Laurêncio e Alan Vasconcelos ficariam do lado de fora das salas onde seriam aplicadas as provas, enquanto o resto do grupo, em nome de outras pessoas, faziam o exame e recebiam as respostas corretas de cada questão por um ponto eletrônico colocado no ouvido.
A prisão da quadrilha foi realizada em uma operação conjunta da Gerência de Vigilância da Secretaria de Segurança Pública do Estado, Delegacia de Defraudações e Falsificações e Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio, sob o comando dos Delegados Geovane Giaconelli, Magno Toledo e Antônio Farias respectivamente.
O trabalho é resultado de vários meses de investigações dos setores de inteligência do estado, que teve início após a fraude aplicada no último concurso para Polícia Militar do Estado da Paraíba.
Os oito foram atuados em flagrante e levados para a Central de Polícia, em João Pessoa, onde deverão ficar presos até a conclusão do inquérito e de investigações complementares que podem levar à prisão de outros integrantes do grupo.