postado em 11/06/2008 09:34
Duas estudantes do Colégio Equipe, tradicional escola paulistana, estão desaparecidas há cinco dias - foram vistas pela última vez na madrugada de sexta-feira (06/06). Giovanna Maresti Sant;Anna Silva, de 16 anos, ainda ligou para a avó, pouco antes da meia-noite da quinta-feira, para avisar que deixava o Espaço Unibanco de Cinema, na Rua Augusta, e que dormiria na casa da amiga Ana Lívia Destefani Luciano, de 15 anos.
Logo depois, as duas conheceram um estudante de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP) que esperava o pai na Paulista. Era 1 hora e elas pediram carona até o Terminal da Barra Funda, na zona oeste. No trajeto, segundo o pai do universitário contou às famílias das meninas, elas comentaram que iriam trabalhar em Buenos Aires, na Argentina, mas antes passariam por Monte Verde, em Minas. Eles procuraram as famílias das duas após receber e-mails com fotos sobre o desaparecimento.
Segundo a família de Ana Lívia, ela já tinha ido a Monte Verde e a Gonçalves (Minas) sozinha, de ônibus, em outras ocasiões, e nunca falou nada sobre Buenos Aires - a Barra Funda não tem como destino nenhuma dessas cidades. Giovanna morou por três anos nos Estados Unidos com a mãe, a atriz Kelly di Bertolli, e voltou neste ano para São Paulo. Conheceu Ana Lívia na escola - estudavam na mesma sala.
As duas famílias, desesperadas, temem que as garotas tenham sido vítima de aliciadores. ;No início pensamos em seqüestro. Mas ninguém entrou em contato;, disse a mãe de Giovanna. As adolescentes levavam apenas duas mochilas, cerca de R$ 250 de Ana Lívia e aparelhos eletrônicos, como câmera digital e iPod. As famílias refizeram o caminho até a Barra Funda e foram a Monte Verde, mas não conseguiram pistas.
A polícia, segundo a mãe de Giovanna, vai levantar os últimos registros do celular da estudante. A família de Ana Lívia deve pedir a quebra do sigilo de seus e-mails. O delegado Francisco Magano não quis comentar o caso ;para não atrapalhar as investigações.; Policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) consideraram o sumiço ;extremamente preocupante;.