Brasil

Câmara presta homenagem aos 200 anos do Correio Braziliense

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postado em 24/06/2008 14:52
A Câmara dos Deputados realiza, na manhã desta terça-feira (24/06), uma sessão solene em homenagem aos 200 anos do Jornal Correio Braziliense e 80 anos do Estado de Minas. O ato foi aberto às 10h pelo presidente da Casa, Arlindo Chi naglia (PT-SP), que fez um resumo da tragetória dos dois periódicos. Também participou da composição da mesa o ministro das Comunicações, Hélio Costa, que é jornalista e iniciou a carreira nos Diários Associados de Minas.

Chinaglia avaliou o Correio como uma das melhores publicações do País "pelo bom gosto da arte gráfica e a qualidade das matérias nele publicadas". Sobre o periódico mineiro, o deputado disse que ele "sempre se destacou pela inovação tecnológica". Ele também destacou o pioneirismo em vários aspectos, como por exemplo ter sido o primeiro jornal do País a ser impresso totalmente em cores.

"Entendo que os jornais mais significativos em todas as épocas não se limitam a noticiar os fatos", disse o deputado Carlos Melles (DEM-MG), um dos proponentes da homenagem, se referindo ao amplo debate sobre as mudanças políticas promovido pelos dois veículos de comunicação.

O outro autor do requerimento, deputado Cláudio Diaz (PSDB-RS), leu uma mensagem enviada pela governadora do Rio Grande do Sul Yeda Crusius (PSDB). "São dois jornais reconhecidos no Brasil por suas qualidades editoriais, gráficas e na luta pela democracia", disse a governadora.

A sessão está sendo transmitida ao vivo pela TV Câmara, diretamente do Plenário. Participam do ato o diretor-geral do Estado de Minas e presidente dos Diários Associados, Edson Zenóbio, o diretor-executivo do Estado de Minas e diretor-presidente do Correio Braziliense, Álvaro Teixeira, além de diversos deputados das bancadas de Minas e do DF.

História
O Correio Braziliense foi lançado em 1; de junho de 1808, em Londres, por Hipólito José da Costa. Foi o primeiro jornal brasileiro, apesar de ser produzido em terras distantes. Ele criticava os atos da Corte portuguesa que impediam o crescimento do Brasil.

A marca foi resgatada por Assis Chateaubriand, empreendedor e político brasileiro que fez uma desafio a Juscelino Kubitschek: se ele inaugurasse Brasília, Chateaubriant abriria no mesmo dia um jornal na nova capital do País.

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