postado em 10/07/2008 20:16
Um corpo foi encontrado na quarta-feira (09/07), no lixão de Campina Grande, dentro de um saco plástico, completamente retalhado. Segundo a Unidade de Medicina Legal (UML), o corpo foi identificado como sendo de uma mulher, porque partes da genital da vítima foram encontradas cortadas entre as 200 partes do corpo que também estavam retalhadas. Dentro do saco, além do corpo, também foi encontrado um bilhete que estava escrito o nome ;Andréia;. O saco foi localizado por volta das 14h de quarta, por uma catadora de lixo.
De acordo com moradores do lixão, que fica no bairro do Serrotão, na alça sudoeste da cidade, a catadora Amanda da Silva estava procurando comida nos sacos ou algum tipo de objeto para sua família, quando abriu o saco e se assustou ao encontrar um corpo retalhado. Ela chamou os outros catadores que foram olhar e tentar saber do que se tratava.
O catador Ederaldo da Silva disse que no pé da vítima estava gravada uma figura em espécie de cruz, ;é muito estranho essa cruz, parece mais coisa de despacho, nunca vi coisa igual por aqui;, disse o catador. Mas os peritos da UML afirmaram que não encontraram nenhum desenho parecido com o que foi narrado.
Dentro do saco, além do pé, parte da perna, crânio, seios e bacia foram encontrados. Também foram localizados órgãos da vítima, como o coração, o fígado e os intestinos. A Polícia Militar disse que além do papel com o nome de uma mulher, foi encontrada também uma luva usada em hospital. Os catadores ainda afirmaram que o caminhão que descarregou o corpo havia pegado o lixo no bairro da Catingueira.
Os peritos fizeram a necropsia do corpo e não conseguiram identificar mais nada de relevante, por causa da grande dificuldade em periciar 200 partes de um corpo. A polícia está esperando a identificação do corpo para começar com as investigações e ainda não tem nenhuma pista de quem e de como aconteceu o crime. Os moradores do lixão disseram que não há nenhuma possibilidade do crime ter acontecido por lá, já que eles passam 24 horas dentro do local. E continuaram afirmando que situações como essa são raras no lixão.