postado em 12/07/2008 15:20
Cerca de 300 pessoas compareceram na manhã de hoje (12/07), na Catedral de São Sebastião no centro do Rio, missa de sétimo dia do menino João Roberto Amorim, que morreu depois de ter sido baleado por PMs no último dia 6, na Tijuca. Os pais do menino, o taxista Paulo Roberto Soares e a advogada Alessandra Soares, demais parentes e amigos da família vestiam camisetas brancas estampadas com a foto de João Roberto. A avó materna do garoto, Cirene Amorim, passou mal ao final da missa e teve que ser atendida.
Antes da missa, cerca de 20 taxistas da cooperativa onde trabalha o pai de João Roberto fizeram um protesto contra a violência, em forma de carreata. Entre os presentes missa, estava o casal Daniela Duque e Sergio Coelho, mãe e padrasto de Daniel Duque, rapaz morto por um policial militar há duas semanas, saída de uma boate em Ipanema, zona sul do Rio.
O menino João Roberto Amorim, de três anos de idade, estava no domingo (6) em companhia do irmão Vinicius, de 9 meses, num carro dirigido pela mãe Alessandra. Quando passava pela Rua General Espírito Santo Cardoso, na Tijuca, o veículo foi atingido por 17 tiros, disparados por policiais militares. Eles alegam ter confundindo o carro com o dos assaltantes que perseguiam. Atingido pelos tiros, o menino morreu no dia seguinte (7), no Hospital Copa DOr, em Copacabana, zona sul da cidade.
Nesta segunda-feira (14) o Instituto Médico-Legal (IML) deverá encaminhar 19ª Delegacia Policial, localizada na mesma rua onde ocorreu o crime, o laudo da necropsia da criança. A perícia já constatou que não houve troca de tiros com bandidos, confirmando o que demonstraram as imagens da câmara de segurança de um edifício da