postado em 17/07/2008 21:51
No dia em que o acidente com o vôo 3054 da TAM completou um ano, nesta quinta-feira (17/07), o ministro da Defesa, Nelson Jobim, voltou a manifestar solidariedade às famílias das 199 pessoas que morreram no desastre. ;O importante para nós é reiterarmos aquilo que fizemos logo que assumimos o ministério: (prestar) nossa solidariedade às famílias das vítimas do acidente;, afirmou Jobim.
O ministro explicou não ter qualquer poder de interferir nas investigações da Polícia Civil de São Paulo e do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), mas disse esperar que os fatores que contribuíram para o acidente e seus responsáveis sejam identificados logo. ;Não temos condição nenhuma de dizer: vamos encerrar isso. Eu espero que encerremos num prazo razoável, mas não podemos sacrificar o conteúdo das investigações e das análises técnicas que devem ser feitas por causa da rapidez."
O ministro voltou a citar a diminuição do número de vôos em Congonhas e a redução das áreas operacionais das pistas como medidas que aumentaram a segurança do aeroporto. ;A demanda foi restringida a capacidade do aeroporto e a compatibilização entre capacidade e demanda é uma medida de segurança.;
De acordo com o ministro, a redução do número de pousos e decolagens (slots ) em Congonhas reduziu a movimentação de usuários. Entre janeiro e maio de 2007, o local recebeu cerca de 7,6 milhões de pessoas. No mesmo período deste ano, tivemos 5.5 milhões, uma redução de mais de 2 milhões de pessoas, ou 27%.
Para Jobim, quem acusa o governo de não ter adotado medidas eficazes para aumentar a segurança de Congonhas estaria cometendo um "equívoco absoluto". Segundo ele, o fato de não ter ocorrido nenhum novo acidente no último ano é a prova de que as medidas implementadas foram capazes de aumentar a segurança do local.