Brasil

Presos do caso Dorothy são liberados para visitar pais

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postado em 07/08/2008 18:45
A Justiça do Pará decidiu que Clodoaldo Carlos Batista, o Eduardo, e Amair Feijoli da Cunha, o Tato, condenados, respectivamente, a 17 e a 16 anos de prisão pelo assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang, poderão ficar quatro dias fora da cadeia para comemorar com a família o Dia dos Pais, no domingo. Porém, o benefício concedido pelo juiz de Execuções Penais, José Godinho Soares, provocou protestos de entidades de direitos humanos e da Comissão Pastoral da Terra (CPT), a qual a missionária pertencia. As entidades entendem que há risco dos dois condenados fugirem durante os dias que estarão fora da cadeia. Segundo o juiz, o pedido de saída temporária é comum em épocas comemorativas. Outros 800 presos também ingressaram com pedido de saída temporária para ficar com os pais. A missionária foi morta em fevereiro de 2005 com seis tiros, pelas costas, depois de ler um trecho da Bíblia para os acusados. Ela defendia agricultores sem-terra de Anapu, no sudoeste do Pará, e combatia a devastação da floresta amazônica.

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