Brasil

Estudantes pobres são os melhores e desmascararam os críticos, afirma Lula

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postado em 12/08/2008 19:43
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira ((12/08) que, ao deixar o governo, no dia 31 de dezembro de 2010, pretende entregar aos estudantes mais 214 escolas técnicas profissionais, mais 10 universidades federais, mais 48 extensões universitárias e uma universidade latina. Depois de quatro anos, destacou Lula, qualquer avaliação sobre o Programa Universidade para Todos (Prouni) e sobre o grau de aprendizado nos estados brasileiros pode constatar que os melhores alunos são os pobres da periferia, que eram acusados de nivelar a educação por baixo, pela extrema esquerda e extrema direita. O governo, acrescentou o presidente, criou oportunidades de seu acesso educação. Eles voltaram a ter esperança e a acreditar no seu pais e no seu futuro." Lula criticou a reação que ocorreu nas universidades há quatro anos, quando "quase todas as reitorias foram invadidas para criticar o aumento da média de 12 para 18 alunos por professor, sob o argumento de que o ensino iria ficar nivelado por baixo, porque o ideal seria um aluno para cada professor". Ele conclui que "esse tipo de gente só atrapalha o desenvolvimento, só aposta no insucesso do país, que já jogou muitas oportunidades fora". O presidente disse ainda que nesses seis anos de governo contou com importante contribuição das entidades estudantis no seu governo, sem que isso significasse "cooptação" por qualquer uma das partes. "Foi uma relação de homens e mulheres civilizados, determinados na construção de um projeto de Nação de que todos devemos participar". Lula lembrou que já enviou ao Congresso Nacional projeto de lei para criação da Universidade Afrobrasileira, que deverá ter metade de estudantes africanos e metade brasileiros. Ele diz que isso faz parte da política de recuperação e reparação que precisa se fazer neste país, pois jamais iremos pagar o que os negros fizeram pelo Brasil. Isso não pode ser pago com dinheiro, mas com gesto de solidariedade e reconhecimento, como está sendo feito hoje pelos quilombolas, pelo extraordinário trabalho que realizaram".

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