Brasil

Plano de manejo é uma das prioridades contra desmate, diz Minc

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postado em 29/09/2008 20:46
Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, divulga lista dos maiores desmatadores da Amazônia e apresenta a Força Federal de Combate aos Crimes Ambientais, que terá 3.000 agentes Brasília - Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, divulga lista dos maiores desmatadores da Amazônia e apresenta a Força Federal de Combate aos Crimes Ambientais, que terá 3.000 agentes Brasília - A elaboração de planos de manejo para regular a retirada de recursos naturais de assentamentos da reforma agrária foi listada hoje (29) pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, como uma das 12 medidas que o ministério vai tomar em resposta ao avanço do desmatamento, registrado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). ;Temos que garantir sustentabilidade aos assentamentos, dar um reforço para os extrativistas;, apontou. Lista divulgada hoje pelo ministério aponta assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) como líderes da devastação da floresta. ;O Incra aparece em oito citações entre os 100 maiores desmatadores. As propriedades particulares desmatam pelo menos 3,5 vezes mais que os assentamentos;, minimizou Minc. A medida inclui oficinas em oito estados e assinatura de Termos de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público Federal para ;dar sustentabilidade; aos assentamentos. A criação de um comitê interministerial, ;um Copom para o desmatamento;, e da Força Federal de Combate aos Crimes Ambientais, com 3 mil agentes, também foi anunciada por Minc. O novo pacote anti-desmatamento ainda inclui o reforço do Plano de Ação para Controle e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal, criado em 2003, a injeção de mais de 6 milhões de euros para implementação do distrito ambiental no entorno da BR-163 (que liga o Pará ao Mato Grosso), a retirada de ;bois piratas; de uma unidade de conservação em Rondônia, o estímulo à produção de planos estaduais de combate ao desmatamento para receber recursos do Fundo Amazônia, o monitoramento de planos de manejo estaduais e a criação de novos portais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Polícia Federal em rodovias para conter o transporte e comércio ilegal de madeira na Amazônia. De acordo com Minc, o objetivo das medidas não é ;encher os cofres; do Ibama. "O mais importante é mudar de atitude, acabar com a impunidade e reconstituir aquilo que foi desmatado pelos crimes", apontou.

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