postado em 08/10/2008 19:10
o ouvir o promotor pedir a absolvição do PM que confessou a morte de seu filho, Daniela Duque, de 38 anos, se levantou, protestou e acabou expulsa do plenário pelo juiz Sidney Rosa da Silva. Ela negou que o filho Daniel fosse violento e acusou o MP de corporativismo.
O que fez o PM ser absolvido?
Daniela - Foi um circo armado pelo Ministério Público. O promotor atuou como advogado de defesa. O juiz intimidou uma menina, que era testemunha de acusação, com ameaças de prisão. Houve corporativismo. Se ele (o PM) tivesse assassinado o filho da promotora não estaria solto.
A promotoria acusa as testemunhas de entrarem em contradição.
Daniela - Houve contradições. O crime aconteceu à noite e os envolvidos beberam. Queriam que as testemunhas determinassem com exatidão a distância e a hora. Isto é um absurdo, porque o Pedro Velasco e as testemunhas de defesa do PM também apresentaram versões diferentes na delegacia e perante ao júri, mas isto não foi observado pela promotor de Justiça ou pelo juiz.
O que a senhora achou da unanimidade entre os jurados?
Daniela - Fiquei boquiaberta, pois acredito que as cinco mulheres devem ser mães e elas compraram a história ridícula montada pelo promotor, mas isto não vai ficar assim. Nós vamos recorrer e vamos mostrar a verdade. Meu filho estava no chão e se levantava quando foi assassinado pelas costas.