postado em 17/10/2008 15:17
Policiais civis de todo Brasil prometem paralisação em apoio a grevistas de São Paulo
A Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol) vai fazer uma paralisação nacional por duas horas, no próximo dia 29 em apoio greve dos policiais civis em São Paulo. De acordo com a Adepol, a paralisação terá início s 14 horas.
Ontem (16), os policiais civis paulistas que estão em greve há mais de um mês, entraram em confronto com policiais militares próximo ao Estádio do Morumbi, na zona sul de São Paulo. A intenção dos policiais civis era fazer uma passeata até o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Entretanto, as ruas ao redor do Palácio foram bloqueadas pelos policiais militares, já que a área é considerada de segurança e é proibido fazer manifestações no local. Os manifestantes tentaram furar o bloqueio dos policiais militares e prosseguir com a passeata, mas foram contidos com bombas de gás lacrimogênio. Na confusão, os policiais trocaram tiros com balas de borracha e dezenas de pessoas ficaram feridas.
Na tarde de hoje (17), os policiais civis devem se reunir com as centrais sindicais para discutir sobre os rumos da greve no estado. Ontem, o governador José Serra criticou o movimento grevista, dizendo a uma rede de televisão que a manifestação tinha intenções políticas e sindicais, principalmente s vésperas do segundo turno das eleições municipais. Antes do confronto, o governador já havia reiterado imprensa que só negociaria o reajuste salarial com os policiais civis quando a greve tivesse fim.
Também ontem, a Força Sindical enviou nota repudiando o posicionamento do governador e dizendo que é intolerável que um governador eleito democraticamente utilize métodos truculentos contra servidores em luta. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) também criticou o governo afirmando que o autoritarismo, a falta de diálogo, o desrespeito, a truculência fascista e a irresponsabilidade criminosa promoveram uma guerra.
17/10/2008 15:05 - AB/ /POLICIAIS CIVIS DE TODO BRASIL PROMETEM PARALISAÇÃO EM APOIO A GREVISTAS DE SÃO PAULO
POLICIAIS CIVIS DE TODO BRASIL PROMETEM PARALISAÇÃO EM APOIO A GREVISTAS DE SÃO PAULO
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Policiais civis de todo Brasil prometem paralisação em apoio a grevistas de São Paulo
A Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol) vai fazer uma paralisação nacional por duas horas, no próximo dia 29 em apoio greve dos policiais civis em São Paulo. De acordo com a Adepol, a paralisação terá início s 14 horas.
A Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol) vai fazer uma paralisação nacional por duas horas, no próximo dia 29 em apoio greve dos policiais civis em São Paulo. De acordo com a Adepol, a paralisação terá início s 14 horas.
Na quinta-feira (16), os policiais civis paulistas que estão em greve há mais de um mês, entraram em confronto com policiais militares próximo ao Estádio do Morumbi, na zona sul de São Paulo. A intenção dos policiais civis era fazer uma passeata até o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Entretanto, as ruas ao redor do Palácio foram bloqueadas pelos policiais militares, já que a área é considerada de segurança e é proibido fazer manifestações no local. Os manifestantes tentaram furar o bloqueio dos policiais militares e prosseguir com a passeata, mas foram contidos com bombas de gás lacrimogênio. Na confusão, os policiais trocaram tiros com balas de borracha e dezenas de pessoas ficaram feridas.
Na tarde de hoje (17), os policiais civis devem se reunir com as centrais sindicais para discutir sobre os rumos da greve no estado. Ontem, o governador José Serra criticou o movimento grevista, dizendo a uma rede de televisão que a manifestação tinha intenções políticas e sindicais, principalmente s vésperas do segundo turno das eleições municipais. Antes do confronto, o governador já havia reiterado imprensa que só negociaria o reajuste salarial com os policiais civis quando a greve tivesse fim.
Também ontem, a Força Sindical enviou nota repudiando o posicionamento do governador e dizendo que é intolerável que um governador eleito democraticamente utilize métodos truculentos contra servidores em luta. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) também criticou o governo afirmando que o autoritarismo, a falta de diálogo, o desrespeito, a truculência fascista e a irresponsabilidade criminosa promoveram uma guerra.