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Mulher que envenenou namorado premeditou crime

O departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, DHPP, apresentou agora há pouco detalhes do homicídio supostamente praticado por Jadilúcia Fátima da Silva, 29 anos

postado em 27/10/2008 21:10
O departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, DHPP, apresentou agora há pouco detalhes do homicídio supostamente praticado por Jadilúcia Fátima da Silva, 29 anos. Ela é suspeita de matar envenenado o namorado Fábio de Souza, 24 anos, na última sexta-feira, no bairro do Ibura. De acordo com a polícia, o crime teria sido motivado por ciúmes. Jadilúcia já está na Colônia Penal Bom Pastor e deve cumprir pena por homicídio duplamente qualificado (com premeditação e emprego de veneno), ocultação de cadáver e corrupção de menores. A acusada pode pegar até 30 anos de reclusão. Tudo foi premeditado, de acordo com o delegado de plantão da 2ª Turma de Homicídios da Força Tarefa da Capital, José Humberto Dantas Pimentel. Segundo ele, Jadilúcia comprou o veneno na última quarta-feira, por R$ 2, em um estabelecimento de venda de rações, em UR2. Segundo informações obtidas pelo delegado, entre 22h e 23h da sexta-feira, Jadilúcia "deu um toque" para o celular do namorado e ele foi até a casa dela. Fábio teria pedido sopa e ela aproveitado para despejar mais da metade do chumbinho em pó na comida dele. Em seguida, ele foi dormir na cama de Jadilúcia. Ela e o filho, de sete anos, dormiram no mesmo quarto que a vítima. De madrugada, o menino, fruto de outro relacionamento, acordou com os gritos de Fábio, que vomitava e agonizava. Com a descupla de tentar ajudar o namorado, a mulher lhe ofereceu um chá que continha ainda mais veneno. ;Ela foi muito fria ao cometer esse crime. Durante o depoimento, ela não demonstrou nenhum tipo de arrependimento;, contou o delegado. Eram 3h do sábado. Mãe e filho arrastaram o cadáver até a barreira. "Ela usou palha para cobrir o corpo. Mais tarde, ela viu que dava para ver o corpo, voltou lá e cobriu de novo com palha", contou o delegado. Mas como a área é residencial, a existência de um morto no local foi descoberta horas depois. Um primo de Fábio contou que a primeira pessoa a ver o cadáver foi um menino que brincava de empinar pipa. Esse primo, o pai, um dos cinco irmãos de Fábio e um amigo foram ao local e reconheceram o jovem. Jadilúcia tentou fugir sozinha. Pegou um ônibus com destino a Escada, onde tem familiares, mas foi presa dentro do coletivo, em Pontezinha, no Cabo de Santo Agostinho, pouco antes da meia-noite do sábado. O veículo foi interceptado por duas viaturas da Polícia Civil e uma da Militar.

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