Brasil

São Paulo: policiais civis querem ampliar reajuste com novo projeto

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postado em 30/10/2008 17:52
Os policiais civis desistiram de propor uma emenda ao projeto do governo do Estado de São Paulo que trata sobre os reajustes salariais, planos de carreira e outros pontos de interesse da categoria e também da Polícia Militar (PM). Hoje era o último dia para apresentação de emendas, mas, em audiência pública na Assembléia Legislativa, o governo não enviou nenhum secretário para negociar com os grevistas. A tática dos policiais civis agora é tentar colocar em votação um projeto substitutivo - que tem um trâmite mais rápido - por meio de um algum deputado da oposição O reajuste proposto pelo governador José Serra (PSDB) é de 6,5% neste ano e mais 6,5% em 2009. Os sindicatos representantes da Polícia Civil querem um reajuste de 15% agora, 12% no ano que vem e mais 12% em 2010. Eles têm o apoio de alguns deputados, como Hamilton Pereira (PT), que afirmou que o governo do Estado tem plenas condições de atender às reivindicações tanto dos policiais como de todos os servidores públicos, graças ao grande superávit do orçamento deste ano Segundo o presidente do Sindicato dos Investigadores do Estado de São Paulo, João Batista Rebouças, a proposta do governador é inviável para uma categoria com salários achatados. "O governo diz que somos muito intransigentes, mas aqui na Assembléia Legislativa, que é o lugar próprio para o debate, eles não mandaram ninguém para negociar. É isso que nos faz radicalizar", afirmou Depois dos confrontos entre policiais militares e civis no último dia 16, a audiência na Assembléia transcorreu tranqüilamente. Rebouças disse que conversou com comandantes da PM para evitar qualquer tipo de enfrentamento e ainda solicitou aos grevistas que comparecessem sem armas. "Queremos mostrar que sabemos nos comportar, evitar provocações. O que queremos aqui é resolver esse impasse.

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