postado em 01/11/2008 08:49
Wonarllevyston Garlan Marllon Branddon Bruno Paullynelly Mell. A estranha combinação de palavras era o nome de um garoto de 13 anos, morador de Campo Grande. O adolescente, que ainda tem mais quatro sobrenomes que não foram divulgados por se tratar de um menor de 18 anos, obteve na Justiça o direito de alterar seu registro civil no fim do ano passado, informou esta semana o Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJ-MS). Ele, no entanto, quis manter Wonarllevyston, como já era conhecido, e retirou os demais, com exceção de Bruno e dos sobrenomes não divulgados.
Em audiência, a mãe dele, Dalvina Xuxa, disse que o nome é fruto de diversas sugestões, mas reconheceu ter exagerado. O juiz Fernando Paes de Campos, que realizou a audiência do caso, apontou que a mãe tentou enfeitar o nome do filho, mas acabou ;caracterizando um capricho que achou espaço na negligência do oficial de registro;. Em entrevista ao site G1, Dalvina disse que se arrependeu de batizar o filho dessa maneira e também de ter acrescentado o Xuxa ao seu próprio nome em 1999.
Qualquer brasileiro que se sinta constrangido com o seu nome pode pedir a alteração na Justiça. A Lei dos Registros Públicos, que proíbe os cartórios de registrar crianças com nomes considerados esdrúxulos ou vexatórios, contribuiu para a diminuição dos pedidos de mudança nos últimos anos. Mesmo assim, segundo o TJ-MS, tramitam em média de seis a 10 solicitações desse tipo em cada uma das Varas de Fazenda e Registros Públicos de Campo Grande. A lista de pedidos para trocar de nome no estado inclui pessoas chamadas: Alucinética Honorata, Venério, Frankstefferson, Wochton, Altezevelte, Maxwelbe, Claysikelle, Mell Kimberly, Wildscley, Hedinerge, Hezenclever, Hollyle, Hugney, Necephora Izidoria, entre outras.