postado em 10/11/2008 20:26
A polícia aguarda o resultado dos exames de DNA do ex-presidiário e desenhista industrial Jorge Luiz Pedroso Cunha, apontado como um dos suspeitos pela morte da menina Rachel Maria Lobo Genofre, de 9 anos. Ela desapareceu no dia 3, quando saiu da escola, e seu corpo foi encontrado dois dias depois dentro de uma mala abandonada na rodoviária de Curitiba. A prisão do suspeito foi feita ontem, em um albergue em Itajaí, em Santa Catarina. Os exames de DNA serão confrontados com o material que a polícia dispõe, recolhido do corpo da vítima, para saber se ele foi o responsável pelo abuso sexual seguido da morte da garota
O advogado que defende Cunha não foi identificado, mas as informações são de que ele negou o crime e disse aos policiais que estava em Itajaí durante toda a semana passada, apresentando inclusive, testemunhas de sua versão. A polícia informou que ele tem um mandado de prisão, expedido em 2007, por atentado violento ao pudor contra um menino no litoral do Paraná. Ainda de acordo com a polícia, ele foi libertado um ano antes, depois de cumprir 18 anos de prisão por homicídio e estupro.
A polícia também trabalha em outras vertentes de investigação, das quais Cunha está excluído. "Já temos um número muito grande de policiais nas ruas. Distribuímos várias apurações para diversas equipes. Vamos descobrir quem matou Rachel e por quê", afirmou delegado do Centro de Operações Policiais Especiais, Miguel Stadler, por meio da assessoria