postado em 14/11/2008 11:08
A menina J.F.M.R., de 11 anos, vítima de um tiro na cabeça disparado pelo pai, Helder, de 46 anos, em 24 de outubro, saiu nesta quinta-feira (13/11) da Unidade de Terapia Infantil (UTI) Infantil da Santa Casa de Franca, interior de São Paulo. Ela saiu do coma e foi para um quarto da ala pediátrica do hospital, onde ficará por tempo indeterminado, sob cuidados de um fisioterapeuta, que trabalha sua parte motora e respiratória. J., que completou 11 anos em 1º de novembro, respira normalmente, mas fez traqueostomia para facilitar a respiração. Ela teve perda de massa encefálica e as seqüelas ainda são desconhecidas. A preocupação do neurocirurgião Sinésio Grace Duarte é, no momento mantê-la viva.
A irmã gêmea de J. e o irmão morreram, assim como a mãe de Helder, Lourdes, de 74 anos. Helder se matou após atirar em todos. Sua mulher, Valéria Gomes Freitas, de 37 anos, sobreviveu e já teve alta hospitalar, mas ainda está muito abalada. Helder, que foi seminarista, era depressivo e ingeria bebida alcoólica. Existe a suspeita ainda de que consumia drogas, segundo familiares e conhecidos. A Polícia Civil investiga o que teria motivado Helder a cometer os crimes. A arma usada era do pai, Augustinho Rezende de Araújo, de 78 anos, que não estava em casa no momento da ira do filho.