Brasil

Presidente da UNE pede a Lula projeto para acabar com carteiras falsas de estudante

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postado em 27/11/2008 13:05
A presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), Lúcia Stumpf, apresentou nesta quinta-feira (27/11) uma série de reivindicações, elaboradas pelos estudantes, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os estudantes pedem a demissão do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, a legalização do aborto e das drogas, além de um projeto que acabe com as falsas carteiras estudantis. Nesta quinta-feira (27/11), os estudantes se reuniram com Lula e os ministros José Gomes Temporão (Saúde) e Juca Ferreira (Cultura). Por cerca de meia hora, eles conversaram sobre vários assuntos e um grupo de estudantes-artistas se preparou para fazer uma apresentação circense para o presidente. Stumpf disse que Lula não reagiu ao pedido de demissão feito por ela. Segundo a estudante, o presidente reiterou as bases da política econômica do país e a preocupação em manter a solidez no setor. Na quarta-feira (27/11) à noite, em cerimônia no Palácio do Planalto, a estudante havia feito o mesmo pedido na presença dos ministros guido Mantega (Fazenda), Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência) e Dilma Rousseff (Casa Civil). Aborto e drogas De acordo com Stumpf, o presidente também não se manifestou sobre a legalização do aborto e das drogas. Mas assegurou que uma das preocupações do governo é garantir mais recursos para a saúde pública no país. Contrários à proposta de fixação de cota de 40% para a cobrança de meia-entrada em espetáculos, salas de cinema, eventos esportivos e museus, os estudantes pediram a substituição do projeto aprovado na Comissão de Educação e Cultura do Senado pela adoção de uma ação que combata a elaboração de falsas carteiras de estudantes. Ao ouvir este apelo dos estudantes, Lula passou o assunto para o ministro da Cultura. Favorável ao texto aprovado no Senado, Ferreira ressaltou que da maneira como está a cobrança de meia-entrada inviabiliza a produção cultural no país. Porém, Stumpf defendeu que o ideal é tentar limitar a emissão de carteiras de estudantes e autorizar apenas que um órgão, como a Casa da Moeda, seja a única a se responsabilizar pelo documento em todo país. Esta proposta ainda não foi formalmente elaborada pela UNE.

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