Brasil

Técnicos discutem em Curitiba programa de prevenção e controle de doenças das aves

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postado em 09/12/2008 17:32
As ações e os pontos que precisam ser aprimorados no Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) estão sendo debatidos nesta terça-feira (9/12), em Curitiba, num encontro que reúne representantes de superintendências federais de agricultura e dos órgãos executores de defesa sanitária animal. Segundo a coordenadora de Sanidade Avícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Regina Darce, no encontro os técnicos estão relatando dificuldades e conquistas na prevenção e nocontrole das doenças que têm que ser noticiadas Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), entre elas as salmoneloses, micoplasmoses, gripe aviária e doença de Newcastle. "É a terceira reunião deste ano. Precisamos manter atualizadas as normas que regulamentam o programa e aperfeiçoá-las para garantir a posição brasileira de terceiro maior produtor e o maior exportador avícula do mundo, explicou Regina. De acordo com dados da União Brasileira de Avicultura, o Brasil terminará 2008 com 4 milhões de toneladas de carne de frango exportadas, atingindo receita cambial próxima de US$ 7 bilhões, o que corresponde a uma participação de 45% do mercado mundial. A expectativa é chegar a uma produção de 11 milhões de toneladas Em relação ao mercado interno, a carne de frango deverá, na comparação com outras carnes, manter a liderança de consumo conquistada desde 2006. Devido a importância do setor e ao risco que constitui uma possível ocorrência da gripe aviária ou doença de Newcastle, é importante, de acordo com a coordenadora, o trabalho de inspeção e sanidade realizado nos últimos anos. Ela destacou que não houve, até agora, registrode casos de gripe aviária no país, uma doença sistêmica que pode ser altamente letal para aves. Já a doença de Newcastle é uma enfermidade viral, aguda, altamente contagiosa, que há 20 anos foi erradicada do Brasil. Segundo a coordenadora, um grande desafio é aproximar a avicultura de subsistência, familiar, da avicultura comercial. Devem ter interesses iguais, somos todos parceiros, com um objetivo comum que é produzir plantel seguro para o consumo e comercialização. Qualquer enfermidade compromete a posição brasileira, traz grandesprejuízos e barreiras que impedem a comercialização, enfatizou.

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