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Minas lidera ranking de autuações de motoristas suspeitos de embriaguez

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postado em 20/12/2008 16:47
Minas lidera o ranking nacional de autuações de motoristas suspeitos de dirigir sob efeito de álcool nos seis meses de vigência da Lei Seca, de acordo com levantamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Das 5.981 autuações registradas com base na Lei Federal 11.705, desde 20 de junho, 753 foram aplicadas nas estradas federais que cortam o estado. Em segundo lugar, está Santa Catarina com 575, seguida por Bahia (377), Goiás (344) e Paraná (312). Ainda de acordo com o balanço, o número de acidentes no país cresceu 8,7%, entre 20 de junho e 15 de dezembro, no comparativo com o mesmo período de 2007. Apesar disso, a gravidade dos acidentes caiu: houve redução de 5,5% no número de mortes (de 3.463 para 3.272), o equivalente a uma a cada 25 acidentes. Na terça-feira, a Superintendência da Polícia Rodoviária de Minas Gerais divulga as estatísticas consolidadas dos seis meses de Lei Seca. No Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, principal destino de acidentados no trânsito da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), o comparativo no número de atendimentos médicos de urgência e emergência de junho até 15 de dezembro, com o mesmo período do ano passado, revela que a redução é de apenas 1,26%, o que significa queda de 117 ocorrências. Se analisado o balanço mês a mês, identifica-se variação entre o somatório dos dois primeiros meses em relação aos dois últimos. Em julho e agosto, houve redução de 6,11% nos atendimentos do HPS, se comparado com o ano passado, enquanto a soma de outubro e novembro registra crescimento de 1,44% nos casos. O números de ocorrências no Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG), em Belo Horizonte, também sofreu poucas alterações em relação ao ano passado. De junho a novembro de 2007, 648 motoristas foram autuados com sintomas de embriaguez. No mesmo período deste ano, houve acréscimo de 55 pessoas, o que significa aumento de 8,48%. Segundo o chefe da Coordenação de Operações Policiais do Detran-MG, Márcio Lobato Rodrigues, o pequeno crescimento está ligado à rigidez com que o combate à embriaguez ao volante já foi feito no ano passado. No entanto, o delegado critica alguns pontos da redação da chamada Lei Seca e propõe mudanças para maior rigor. ;A criminalização do condutor deveria partir de qualquer sintoma aparente que a pessoa esteja sob influência do álcool e tenha sofrido alteração nas condições motoras;, afirma. Atualmente, somente os motoristas que aceitam se submeter aos testes e o exame aponta índice superior a seis decigramas de álcool por litro de sangue respondem a processo criminal, com variação penal de seis meses a três anos de detenção. Bêbados (De 20 de junho a 15 de dezembro) Minas Gerais: 753 Santa Catarina: 575 Bahia: 377 Goiás: 344 Paraná: 312 Fonte: Polícia Rodoviária Federal

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