<img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/20090103182617622.jpg" alt="João Ubaldo fala sobre linguistica" /><b>Escute entrevista completa com João Ubaldo Ribeiro</b><embed src="http://www.dzai.com.br/static/flvplayer.swf" width="320" height="20" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" flashvars="file=http://www.dzai.com.br/static/user/16/16926/c16cbeb980700ee1d5551b874b2bf799.flv=false=320=20">Se preferir, leia <a href="http://stat.correioweb.com.br/cbonline/2009_01/joao_ubaldo.pdf" target="_blank" font="font" color="#00508f"><b>a íntegra da conversa clicando aqui</b></a>Best-seller nacional, João Ubaldo Ribeiro, 67 anos, diz que não está nem aí para a reforma. Fala isso da posição de quem senta na cadeira número 34 da Academia Brasileira de Letras (ABL) e já vendeu mais de 3 milhões de livros. O baiano de Itaparica radicado no Rio de Janeiro não pretende abandonar o trema. Caso contrário, diz que teria de começar a falar linguiça com o i mais forte que o u. Na tarde de sexta-feira, João Ubaldo enviou um arquivo de aúdio ao Correio em que comenta as alterações feitas na ortografia. As perguntas haviam sido enviadas por e-mail algumas horas antes. O autor do clássico Viva o Povo Brasileiro diz que a reforma não enriquece em nada o idioma, mas que alguém enriquecerá com ela.Apesar de afetar um grande número de palavras, Ubaldo classifica a mudança como perfunctória (praticada apenas para cumprir uma obrigação, embora inútil) e acha uma injustiça eliminar o trema. Antenado com as novas tecnologias, ele é autor do primeiro livro virtual lançado no país: Miséria e grandeza do amor de Benedita, de 2000. Com um estilo literário irônico e preocupado com o contexto social do Brasil, o autor do clássico Viva o povo brasileiro, que já ultrapassou os 120 mil exemplares vendidos, escreveu nove livros, traduzidos em 16 países, e colaborou com outras publicações.</embed>