postado em 05/01/2009 16:10
A Polícia Rodoviária Federal divulgou nesta segunda-feira (05/01) o balanço da operação de final de ano realizada em todo o país entre os dias 20 de dezembro de 2008 e 4 de janeiro. Foram registrados 7.140 acidentes, com 4.795 feridos e 435 mortos. Os números da violência nos dois feriados - Natal e Ano Novo - superou em 7,8% o total de ocorrências no mesmo período de 2007/2008. Os índices de vítimas leves e graves, por sua vez, cresceu 6,6%. Já o registro de óbitos saltou 13,27% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Também aumentou a letalidade das ocorrências registradas, o que vinha sofrendo queda ao longo do ano passado. Um acidente em cada 1,5 deixou feridos. E um, em cada 16, provocou morte imediata.
Minas Gerais foi o estado que registrou o maior número de acidentes, com 1.411 ocorrências. Em segundo lugar ficou Santa Catarina - com 907 registros - seguido pelo Rio de Janeiro com 640 casos. São Paulo, por sua vez, somou 567 acidentes, seguido pelo Paraná com 544.
As estradas mineiras também lideraram o número de mortes em acidentes, registrando 89 óbitos. Em segundo lugar ficou o Rio de Janeiro com 33 mortes, seguido pelo Maranhão com 31, Bahia com 29 e Santa Catarina com 28 óbitos.
Balanço
O perído de festas de final de ano em 2007/2008 registrou 6.621 acidentes, número que cresceu 7,84% este ano, com o registro de 7.140 ocorrências. A tendência foi seguida pelo aumento de 6,63% no número de feridos, que pulou de 4.497 para 4.795.
No número de óbitos o salto foi ainda maior, com uma alta de 13,27%. Em 2007/2008 foram registradas 384 mortes, já este ano o número cresceu para 435. O número de infrações também aumentou e saltou 19,6%. Ao todo foram registradas 171.265 multas contra as 143.210 do ano anterior. Neste caso, a ocorrência mais registrada foi por excesso de velocidade, que cresceu 26,4% com relação ao mesmo período de 2007/2008.
"Ao contrário do que se pensa, quando todos os veículos saem ao mesmo tempo para viajar, os riscos para quem viaja são menores. A velocidade média registrada é mais baixa e as chances de ultrapassagem menos frequentes. Pista cheia provoca acidentes, mas de menor gravidade. O problema é quando a saída é pulverizada", afirmou o inspetor Alvarez Simões da Coordenação Geral de Operações da PRF.