postado em 23/02/2009 19:18
Na cidade do maracatu rural, Nazaré da Mata, a 65 quilômetros de Recife (PE), onde a folia carnavalesca é conhecida pela apresentação de mais de dois mil caboclos de lanças por meio de 102 grupos, o carnaval não se resume apenas ao maracatu, ao frevo e ciranda.
Neste carnaval, a cidade também foi animada por um trio elétrico que desfilou hoje (23) ao som da música baiana, o axé.
A presença de um trio elétrico em Nazaré da Mata foi a maneira encontrada por algumas pessoas que não se animam com os tradicionais ritmos da folia pernambucana.
Uma dessas pessoas é a balconista Nirlanda Vencenslau. Ela disse reportagem da Agência Brasil que a tradição familiar - seu pai era caboclo de lança - não colaborou em nada para que ela amasse o maracatu. "Odeio maracatu, odeio este carnaval", disse Nirlanda, que também não gosta de frevo.
A balconista disse que gosta mesmo é de axé e que não se importou de pagar R$ 45 por um abadá (fantasia que dá acesso ao bloco). "O bloco daqui é igual da Bahia, com axé e cordas, que separam quem pagou a camisa do resto do povo", afirmou.
Nirlanda disse ainda que o seu sonho é brincar o carnaval em Salvador. Mas, enquanto ele não se realiza, ela se diverte em Nazaré da Mata na companhia de um grupo de amigos e da sobrinha, a também balconista Ilma Carla Vencenslau que também não gosta do maracatu. "Eu amo é dançar a swingueira, as músicas da Bahia" afirmou Ilma.
23/02/2009 19:12 - AB/ /NA TERRA DO MARACATU, GRUPOS DE JOVENS PREFEREM O RITMO DO TRIO ELÉTRICO DA BAHIA
Na terra do maracatu, grupos de jovens preferem o ritmo do trio elétrico da Bahia
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Na cidade do maracatu rural, Nazaré da Mata, a 65 quilômetros de Recife (PE), onde a folia carnavalesca é conhecida pela apresentação de mais de dois mil caboclos de lanças por meio de 102 grupos, o carnaval não se resume apenas ao maracatu, ao frevo e ciranda.
Neste carnaval, a cidade também foi animada por um trio elétrico que desfilou hoje (23) ao som da música baiana, o axé.
A presença de um trio elétrico em Nazaré da Mata foi a maneira encontrada por algumas pessoas que não se animam com os tradicionais ritmos da folia pernambucana.
Uma dessas pessoas é a balconista Nirlanda Vencenslau. Ela disse reportagem da Agência Brasil que a tradição familiar - seu pai era caboclo de lança - não colaborou em nada para que ela amasse o maracatu. "Odeio maracatu, odeio este carnaval", disse Nirlanda, que também não gosta de frevo.
A balconista disse que gosta mesmo é de axé e que não se importou de pagar R$ 45 por um abadá (fantasia que dá acesso ao bloco). "O bloco daqui é igual da Bahia, com axé e cordas, que separam quem pagou a camisa do resto do povo", afirmou.
Nirlanda disse ainda que o seu sonho é brincar o carnaval em Salvador. Mas, enquanto ele não se realiza, ela se diverte em Nazaré da Mata na companhia de um grupo de amigos e da sobrinha, a também balconista Ilma Carla Vencenslau que também não gosta do maracatu. "Eu amo é dançar a swingueira, as músicas da Bahia" afirmou Ilma.