Brasil

Promotor: há indícios de que seguranças mortos por MST estavam armados

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postado em 02/03/2009 19:37
O promotor agrário estadual Édson Guerra afirmou hoje que se tornaram mais fortes os indícios de que dos cinco seguranças envolvidos no conflito do dia 21 de fevereiro, quando quatro deles foram mortos a tiros por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), dois estariam armados. Ele acompanhou o depoimento de uma nova testemunha do caso ao delegado Luciano Francisco Soares, que consolidaram as versões dadas anteriormente por dois outros depoentes - uma pessoa que também presenciou a chacina e o quinto segurança que se encontrava no local, Donizete de Oliveira Souza, que conseguiu fugir. O conflito ocorreu na Fazenda Consulta, em São Joaquim do Monte, no agreste pernambucano, a 137 quilômetros do Recife Segundo o promotor, todos os testemunhos levam a essa conclusão e deixam mais clara a forma como teria ocorrido o assassinato dos quatro seguranças. O crime teria sido motivado porque os seguranças tentaram reaver fotos em que apareciam portando armas tiradas pelos sem-terra. O MST afirma que os crimes foram em legítima defesa e que estavam sendo ameaçados por "pistoleiros" armados, contratados pelos proprietários Ontem, policiais militares acharam três armas - duas espingardas 12 e um revólver calibre 38 - e munição dentro de sacos plásticos, enterrados em área da fazenda Jabuticaba, também reivindicada pelo MST. A suspeita é de que elas pertençam aos seguranças mortos. Souza seria chamado ainda hoje para fazer o reconhecimento das armas, que serão encaminhadas para perícia no Instituto de Criminalística (IC), no Recife

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