postado em 07/03/2009 14:32
A Justiça de São Paulo rejeitou ontem o pedido do Ministério Público para o fechamento de todos os templos da Renascer no estado. O pedido havia sido ajuizado no dia 30 de janeiro, 12 dias após a queda do teto do templo sede da Renascer, no Cambuci, zona sul de São Paulo. Na ocasião, nove mulheres morreram e mais de cem pessoas ficaram feridas.
A ação foi movida pela promotora de Habitação e Urbanismo Mabel Tucunduva. Segundo o MP, 108 templos da igreja localizados na capital e em outras cidades estavam sem alvará ou licença de funcionamento da prefeitura. Ainda de acordo com a denúncia, o Contru (órgão da prefeitura que fiscaliza os imóveis na capital) já informou que todos os templos da Renascer na cidade estavam irregulares.
Na ação civil, a promotora argumentou que, depois do acidente no tempo sede, a igreja realizou cultos, com a presença de milhares de fiéis, em locais irregulares. Mabel também ressaltou que o templo principal da igreja funcionou pelo menos 13 anos sem licença, somados todos os períodos em que não houve renovação do alvará. As investigações da Promotoria de Habitação e Urbanismo comprovaram, ainda, que a Renascer não realizou uma série de obras necessárias para garantir a segurança dos fiéis.