Jornal Correio Braziliense

Brasil

Roubo de armas de alta potência é segundo em 72 h

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Pouco mais de 72 horas após o roubo de 111 armas do Centro Tático de Treinamento de Ribeirão Pires, na Grande São Paulo, ladrões atacaram uma área de segurança, em busca de fuzis de alta potência. Desta vez, o alvo foi o 6º Batalhão de Infantaria Leve de Caçapava, no interior paulista. Segundo o Exército, a segurança no local não é frágil e os criminosos se aproveitaram da troca de turnos. O ataque levou para as ruas da cidade 200 soldados, com autorização expressa para procurar os criminosos, com aval da Justiça e apoio da PM. Houve blitze por 2 horas em Caçapava e nos bairros Campo dos Alemães, Pinheirinho e Cidade Jardim, na periferia de São José dos Campos. Ninguém foi preso. O batalhão recebe todos os anos cerca de 200 jovens de 18 a 21 anos para o serviço militar obrigatório. Em dezembro, um pequeno grupo foi expulso, por associação para o tráfico. A ligação entre os dois casos é investigada. Na manhã de ontem, a unidade reforçou a segurança no local e abriu um inquérito militar para apurar as condições do crime. O caso mais grave de ataque a um quartel do Exército ocorreu em março de 2006, com o roubo de 10 fuzis e 1 pistola de uma unidade em São Cristóvão, no Rio. Em São Paulo, o caso mais grave ocorreu há dez anos, em Iperó, região de Sorocaba. Eles mataram um soldado e conseguiram fugir, levando três armas.