postado em 17/03/2009 11:16
Uma menina de cinco meses morreu depois de passar mal, na tarde desta segunda-feira (16/3), em uma creche conveniada da Prefeitura, na Vila Manchester, na Zona Leste da capital. A Polícia Civil vai investigar se houve negligência.
Segundo o delegado Avelino Jorge Alves da Costa Júnior, da 31ªDP (Vila Carrão), a criança almoçou por volta das 13h e depois foi colocada para dormir. Por volta das 15h, os funcionários notaram que o bebê estava desacordado e chamaram uma ambulância do Samu. Como o socorro demorava para chegar, eles resolveram levá-la até uma unidade básica de saúde da região. Lá, os médicos constataram a morte.
"Aparentemente não havia sinais de violência contra a criança. A creche também aparenta ter boas condições de acomodação. Porém, só um laudo poderá dizer a causa da morte", disse Avelino.
Na delegacia, os pais da menina afirmaram que recentemente a criança foi internada no Hospital Tatuapé com infecção e depois teve sinais de pneumonia.
No mês passado, um bebê de 3 meses morreu no berço da creche particular Construindo Feliz, no Rio Pequeno, zona oeste da capital paulista. Segundo o boletim de ocorrência, uma funcionária foi buscar a criança no berço para dar banho e percebeu que M.S.G estava com os lábios roxos.
A menina chegou a ser encaminhada ao Hospital Universitário, mas morreu. Uma avó do bebê disse que a menina estava bem quando foi levada para a creche.
A suspeita é que a menina tenha morrido sufocada no berço. Na creche ocorria uma festinha de carnaval e as crianças maiores brincavam no pátio. O bebê havia começado a frequentar a creche há menos de uma semana, após o término da licença maternidade da mãe.
A Prefeitura de São Paulo informou que a creche era clandestina e não tinha alvará para funcionar.
No início deste mês, um bebê de cinco meses morreu numa creche do município de Embu-Guaçu, na Grande São Paulo. Segundo a polícia, Beatriz Rafaela Cruz Silva foi encontrada morta por uma funcionária da creche às 10h20m. O bebê estava deitado de bruços, num cercadinho, e havia sangue no nariz da menina e no travesseiro onde ela dormia.
As informações são do Diário de S.Paulo e do jornal O Globo