Brasil

Lula visita terminal de regaseificação da Baía de Guanabara

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postado em 18/03/2009 08:38
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conhece nesta quarta-feira (18/3), no Rio de Janeiro, o terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) da Baía de Guanabara. Juntamente com o terminal de Pecém (CE), a obra colocará disposição do mercado cerca de 21 milhões de metros cúbicos diários de gás natural o equivalente a dois terços de todo o produto importado atualmente da Bolívia - cerca de 30 milhões de metros cúbicos por dia. Nos planos da Petrobras, o GNL deverá ser utilizado, quando necessário, nas usinas termelétricas do país em caso de escassez de água para suprir a demanda energética. Para a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, a planta de GNL da Baía de Guanabara desafoga e diversifica a capacidade da empresa de atender demanda interna. "Porque ela dá um lastro muito grande nossa necessidade e demanda pelo gás natural. Nós temos um suprimento constante da Bolívia, mas é muito conveniente que o Brasil disponha de outra fonte, além do insumo que vem da Bolívia e do próprio gás nacional. Isso significa mais 21 milhões de metros cúbicos/dia de segurança energética". O primeiro terminal de GNL disponibilizado pela Petrobras, já em operação comercial, foi instalado no Porto de Pecém (CE). Os dois terminais - cujas obras fazem parte do Plano de Aceleração do Crescimento ( PAC) - marcam a entrada da empresa no mercado internacional desse gás, garantindo ao Brasil novas fontes de suprimento. As obras de construção e montagem do terminal na Baía de Guanabara foram iniciadas em dezembro de 2007 e concluídas em janeiro de 2009. Atualmente, o empreendimento está na fase de pré-operação, devendo estar comissionado (pronto para operar) ainda neste primeiro semestre. O investimento foi de R$ R$ 819 milhões, com a geração de cerca de 1.700 empregos diretos. Os 14 milhões de metros cúbicos diários de gás natural que podem ser regaseificados diariamente no terminal correspondem a quase o consumo médio do mercado térmico do país em 2008 (14.489 milhões de metros cúbicos/dia) e são suficientes para gerar cerca de 3 mil megawatts (MW). A produção atenderá prioritariamente as usinas termelétricas da Região Sudeste. Segundo a Petrobras, o gás natural originado do GNL complementará a oferta nacional de gás natural, que hoje tem sua demanda atendida pelo gás nacional produzido pela estatal e pelo importado da Bolívia. "Com o GNL, a Petrobras passa a importar o produto de outros países, como Trinidad & Tobago e Nigéria", informou a empresa.

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