Brasil

Filho de babá agredido por garota de programa em São Paulo apresenta melhora

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postado em 20/03/2009 10:47
O bebê de 1 ano e 2 meses e a mãe dele, Luciane Barbosa, de 19 anos, que foram agredidos pela garota de programa Valdecina Alves de Almeida, de 33 anos, passam bem e estão no Hospital Universitário de Jundiaí, a 58 km de São Paulo. Segundo o hospital, o bebê voltou a andar, a balbuciar sons (pela idade, ele não chega a formar palavras) e está bem ativo. A criança e a mãe, Luciene Barbosa, 19 anos, estão em um quarto na área de UTI, onde há um berço, uma cama e brinquedos. De acordo com o hospital, o traumatismo craniano da criança foi leve, e ela não corre risco de morte. Ainda não há previsão de alta. Segundo os médicos, além do traumatismo craniano, a criança teve escoriações e queimaduras em várias partes do corpo. As fotos tiradas por policiais mostram que o menino estava sendo torturado havia vários dias. Ele teve o cabelo raspado e há marcas nas costas, na cabeça e no rosto. Valdecina que contratou Luciane para cuidar da filha dela de 2 anos será transferida da cadeia de Itupeva para outra cidade. As detentas bateram nas grades da celas e queimaram colchões contra a presença dela na unidade. O caso somente foi descoberto porque Luciane levou a criança em estado grave até o hospital. As duas mulheres, que eram amigas na infância, são do município de Serra do Ramalho, no oeste da Bahia, a 850 quilômetros de Salvador. De acordo com a Polícia Civil, a agressora foi indiciada por tentativa de homicídio contra o bebê e lesão corporal contra a mãe dele. Ela também pode responder pelo crime de tortura. A suspeita foi presa na quarta-feira (18/3). A filha dela foi encaminhada para o Conselho Tutelar. "Ficava trancada. Ela saía com a chave e eu não podia abrir. Nunca fui nem ao mercado. Fiquei com medo dela me matar lá dentro de casa", revela a babá Luciene. A babá contou que Valdecina tapava a boca de seu filho com fita adesiva para ele não chorar. Ela agora pretende voltar para a Bahia e viver com a família. Valdecina que, segundo a polícia, trabalhava como garota de programa, costumava chegar em casa transtornada. "Eu trabalho a noite toda, chego cansada de manhã e falo 'vai lá para o fundo para o menino não ficar chorando na minha cabeça', aí a menina não dava importância, eu fiquei nervosa e não sei como bati no menino", disse Valdecina. As informações são do Bom Dia São Paulo

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