Brasil

Catanduva: prefeito visita escola onde estuda maioria das vítimas de pedofilia

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postado em 20/03/2009 21:26
Um dia após o encerramento da audiência pública que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia realizou em Catanduva (SP), o prefeito da cidade, Afonso Macchione Neto, visitou a escola do bairro onde mora a maior parte das cerca de 40 crianças supostamente vítimas de abusos sexuais. Acompanhado das secretárias municipais da Educação e Assistência Social, Macchione Neto esteve na Escola Municipal Nelson de Macedo Musa, no Jardim Alpino, cumprindo o primeiro compromisso da força-tarefa contra pedofilia anunciada nesta quinta (19/03) pelo próprio prefeito. ;Estamos aqui para conhecer as minúcias dos acontecimentos; disse o prefeito aos jornalistas. ;Estamos conversando com o diretor da escola e com os professores para sabermos o que temos que fazer para proteger as vítimas. A principal tarefa é tratar delas;, afirmou. Segundo o prefeito, equipes extras de psicólogos e assistentes sociais serão levadas ao Jardim Alpino, bairro da periferia de Catanduva, para agilizar o tratamento das crianças. Professores também serão orientados para que possam minimizar possíveis problemas que venham a surgir no convívio entre as supostas vítimas e outras crianças da escola. Macchione Neto afirmou ainda que um trabalho preventivo deve ser realizado no bairro, onde reside a maioria das vítimas. O prefeito destacou a importância do envolvimento das mães no cuidado com as crianças para que o trabalho seja ainda mais eficiente. ;As mães precisam voltar a olhar para seu filhos;, disse o prefeito, lembrando que algumas mudanças de comportamento das vítimas só foram notadas pelo diretor da escola, Edmilson Sidney Marques, que depôs no primeiro dia da CPI. O prefeito afirmou também neste sábado (21/03), ele e demais membros do grupo se reunirão com as mães do Jardim Alpino para traçar planos de ação. De acordo com ele, na segunda-feira (23) as primeiras medidas deverão ser implementadas. Macchione Neto espera que em 90 dias sejam apresentados os primeiros resultados da força-tarefa.

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