Brasil

Advogado se diz surpreso com morte de recepcionista

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postado em 23/03/2009 15:00
O advogado Tito Lívio Moreira, que conseguiu a liminar para que Janken Ferraz Evangelista, de 29 anos, pudesse ver o filho Gabriel, de um ano e nove meses, foi pêgo de surpresa com o assassinato da mãe do bebê, a recepcionista Ana Cláudia Melo da Silva, de 18 anos, na noite deste domingo. Janken, principal suspeito do crime, foi visto levando Gabriel do prédio onde a vítima morava com o tio, a criança e um irmão. Minutos depois Ana Cláudia foi encontrada morta, com facadas no pescoço e caída no banheiro do apartamento. O casal estava separado desde novembro passado. O advogado, avisado do crime pela reportagem, disse que Janken havia obtido a liminar na Vara da Família do Jabaquara havia três semanas. Segundo determinação judicial, poderia visitar a criança todos os domingos, entre 15h e 17h, na casa da mãe, mas ficava impedido de levar Gabriel. "Ele me procurou logo depois que a mãe conseguiu a guarda provisória da criança, no começo deste ano. Nas últimas conversas, me disse que estava começando a se acertar, a conversar novamente com a mãe do menino. Quando ela veio da Bahia para São Paulo, os dois sequer conversavam", diz Moreira. Segundo o advogado, o cliente, que estava desempregado, não o procurou após o crime. A Justiça havia fixado uma pensão no valor de um salário mínimo a ser pago por Janken, mas ele sequer havia sido citado no processo. O suspeito do crime e o bebê continuam desaparecidos. Segundo o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Janken havia até preparado as malas para fugir. Ele também é suspeito de retirar R$ 500 do apartamento onde morava Ana Cláudia.

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