Brasil

Alunos dão exemplos de preservação e cobram engajamento de escolas

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postado em 04/04/2009 16:16
Amanda Guimarães está entre os cerca de 700 alunos que participam da 3ª Conferência Nacional Infanto-Juvenil de Meio Ambiente, em Luziânia (GO). A menina de 13 anos cursa a 8ª série em uma escola da rede pública de ensino de Salvador (BA) e dá exemplos do que já é feito em sua sala de aula tonéis preparados pelos próprios estudantes para coleta seletiva do lixo e projetos para reduzir o desperdício de papel e de água na instituição de ensino. Ao comentar a iniciativa de reunir crianças e adolescentes com idade entre 11 e 14 anos para discutir o fortalecimento da escola nas políticas de meio ambiente, Amanda avaliou como super importante que os mais jovens sejam o foco da conversa. Somos o futuro e é preciso conscientização. Ela lembrou que algumas instituições de ensino do país se mostram engajadas quando o assunto é proteger o meio ambiente mas que a maioria apenas fala mas não pratica. Em Salvador, Amanda faz parte da Comissão de Qualidade de Vida e de Meio Ambiente de sua escola e garantiu que os professores promovem com regularidades palestras e oficinas de educação ambiental. Durante visita a Brasília pela primeira vez, a menina deixou um recado para crianças e adolescentes de todo o país: "Vamos preservar o meio ambiente porque o futuro depende de nossas ações. A partir do momento em que comecei a conhecer melhor as necessidades do país, passei a me engajar." João Pedro Marsola, de 14 anos, veio de Santa Cruz do Rio Pardo (SP) como um dos delegados na conferência. Para ele, o encontro serve para conscientizar ainda mais. Entre um debate e outro, ele contou que a escola onde estuda já promove atividades como visitas a sítios, onde os estudantes plantam árvores, conhecem as nascente de rios e entrevistam agricultores da região. Questionado sobre o que pretende levar da conferência, ele disse que espera aprender a cuidar do meio ambiente e garantiu que todo o conhecimento adquirido na capital federal será repassado ao irmão, de 17 anos, e aos amigos do interior de São Paulo. Vou passar tudo. Tenho um amigo que, uma vez, chupou cinco balas e colocou os papéis em um canto da sala. Pedi que ele recolhesse porque aquilo não era certo. Ele não gostou do que eu disse, mas recolheu os papéis.

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