postado em 08/04/2009 11:03
Um acidente envolvendo um carro, uma carreta e um ônibus, na BR-135, no Maranhão, matou duas adolescentes nesta quarta-feira (8/4): Letícia Pereira Maciel, 16 anos, e Taciana Pereira Maciel, 17 anos. A tragédia aconteceu em um semáforo, no bairro de Pedrinhas.
De acordo com informações da polícia, a carreta, do estado do Pará, estava parada no sinal e logo atrás parou um carro modelo Gol.
Um ônibus da empresa Progresso que fazia a linha São Luis - Estreito, não parou no sinal e acabou colidindo no carro e matando as adolescentes.
Acidente
O motorista da carreta não se feriu. As outras duas pessoas que estavam no carro, identificadas como Severino Sousa Maciel, tio das adolescentes e Lucidalva Cares Pereira, 16 anos, prima das jovens, foram tiradas das ferragens por populares e transferidas para o Socorrão II. Eles não correm risco de morte.
Segundo informações de familiares da vítima, o tio que morava no bairro do Tibiri estava levando as jovens para a escola, como sempre fazia.
Elas faziam o segundo ano do Ensino Médio no Centro de Ensino Professor Mário Martins Medeiros. A diretora do colégio, Ruth Costa Teixeira, 45, estava inconformada com o acontecido.
;Elas eram maravilhosas, excelentes alunas, comportadas, a escola considerava as duas como filhas. Apesar das campanhas de prevenção de acidentes, os motoristas dirigem muito rápido nesta área da cidade;, desabafou a diretora.
O motorista do ônibus, identificado como Raimundo Crisante fugiu do local. O gerente da empresa Progresso em São Luis, Marcos Anchieta, chegou rapidamente ao local e afirmou ter tentado entrar em contato com o motorista, mas sem sucesso.
O acidente provocou um enorme congestionamento no local. O engarrafamento chegou até o Campo de Perizes. A Polícia Rodoviária Federal está investigando o caso e afirmou ser muito cedo para dar alguma declaração.
Dois agentes do Instituto Criminalista do Maranhão (ICRIM) estão fazendo a perícia no local do acidente. ;Preliminarmente podemos afirmar que o motorista pode ter sido imprudente;, destacou Paulo César, agente do ICRIM.