postado em 09/04/2009 08:45
Um bando armado fez um arrastão em um prédio residencial de alto padrão na Vila Sofia, região do Campo Grande, zona sul de São Paulo, no início da noite desta quarta-feira (8/4). De acordo com o relato das vítimas à polícia, pelo menos 10 homens, munidos de metralhadoras e pistolas, entre outras armas, invadiram o Condomínio Visage, na Rua Doutor Ferreira Lopes, por volta das 18h30 e permaneceram cerca de duas horas e meia no local.
Conforme as informações apuradas pela polícia, dois criminosos, que chegaram ao prédio em um carro, renderam o porteiro e o obrigaram a abrir o portão da garagem, por onde entraram. Durante a ação da quadrilha, as vítimas foram colocadas na cozinha privativa para funcionários do prédio, no andar térreo. Segundo o zelador, os integrantes do bando estavam bem vestidos e pelo menos três deles usavam ternos.
O zelador disse ter sido rendido e agredido por um dos bandidos assim que chegou à portaria do prédio, por volta das 19h30, com uma pancada no estômago. Em seguida, ele foi jogado de bruços no chão e depois levado à cozinha onde permaneceram as vítimas. Ainda de acordo com o zelador, os moradores eram rendidos à medida que chegavam ao prédio.
Os bandidos roubaram jóias, dinheiro, celulares, aparelhos eletroeletrônicos, documentos, roupas, perfumes e um Vectra de um dos moradores. Quinze vítimas estiveram no 99º Distrito Policial (Campo Grande) para prestar queixa e foram ouvidas pela delegada Luciara Cássia Campos, mas o número exato de apartamentos roubados ainda não foi contabilizado.
A Polícia Civil deve investigar a hipótese de prestadores de serviços ao condomínio estarem envolvidos no crime. Algumas vítimas afirmaram à Polícia Civil que a quadrilha teria até 25 homens e três deles permaneceram encapuzados durante o arrastão. Nenhum suspeito foi capturado até a manhã desta quinta-feira (9/4).
O prédio alvo do ataque tem um apartamento em cada um dos seus 26 andares. Ele foi construído recentemente, há cerca de seis meses, e tem somente 10 dos seus apartamentos ocupados. Neste caso, não há imagens de circuito interno que possam ajudar a polícia nas investigações porque o prédio ainda não possui câmeras de segurança.