postado em 18/05/2009 09:08
Quando se tira a variável preço, igualando os jornais impressos ao acesso livre de noticiário na internet, a preferência pela leitura recai no formato papel. E isso vale até mesmo para as faixas etárias mais jovens. Seria como se, em uma situação hipotética, numa sala de espera houvesse disponível jornais e uma tela de computador com noticiário. Cerca de 60% das pessoas entre 16 e 29 anos escolheriam se informar pelo jornal. Já no caso dos que têm entre 50 e 64 anos, esse índice pularia para 73% do universo pesquisado.
O estudo feito pela consultoria Pricewaterhouse Coopers em parceria com a Associação Mundial de Jornais indica que os jornais impressos têm futuro a longo prazo. ;A pesquisa é positiva especialmente no momento em que tanto se fala da forte retração de vendas e queda de receita publicitária no mercado americano e, por tabela, do enfraquecimento do negócio dos jornais;, avalia Ricardo Pedreira, diretor executivo da Associação Nacional de Jornais (ANJ). Realizada em sete países com população de alto poder aquisitivo e consumidores de jornais em escala, o levantamento entrevistou 4.900 pessoas.
Os entrevistados foram leitores, editores, anunciantes e também profissionais de comunicação dos EUA, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Holanda e Suíça. ;Sabemos que o modelo de negócio vai mudar. Não há fórmula sugerida no trabalho encomendado pela WAN, mas há uma luz ao indicar o valor que se dá ao meio jornal e depois, como já percebem algumas empresas, prevê-se que o modelo de negócio rentável vai combinar jornais impressos , que não desaparecerão, com versões online.;