Brasil

Lula lamenta desaparecimento de voo da Air France

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postado em 01/06/2009 18:30
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou nesta segunda-feira (1º) o desaparecimento do avião da Air France que saiu do Rio de Janeiro com destino a Paris. Ele disse que a conversa, por telefone, com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, foi uma "troca de condolências", mas que ainda torce para que existam sobreviventes. "Na verdade, ainda trabalhamos com a expectativa de que pode haver sobreviventes. Como cristão, sempre fico na torcida de que não tenha acontecido o pior. Mas de qualquer forma, como não há sinal de que o avião tenha chegado a lugar algum, pressupõe-se que caiu em alto mar", disse em entrevista a jornalistas em San Salvador, onde participou da posse de Mauricio Funes na presidência de El Salvador. ";Nessa hora não existe palavra. Não sabia o que falar com o Sarkozy", acrescentou, durante seu primeiro pronunciamento oficial desde a divulgação da notícia do desaparecimento da aeronave. O avião da companhia aérea francesa Air France decolou do Rio de Janeiro na noite de domingo (31) com destino a Paris e desapareceu na madrugada desta segunda-feira (1º), com 228 pessoas a bordo. A Air France confirmou que recebeu uma mensagem do Airbus A330 indicando uma falha no sistema elétrico do avião. Por meio de nota, a empresa informou ainda que o avião enfrentou uma tempestade com fortes turbulências pouco antes de desaparecer na madrugada de segunda (1º). O presidente disse que manterá a programação da viagem para Guatemala e Costa Rica. Mas pediu o cancelamento de qualquer festividade durante as visitas. O presidente brasileiro não participou do almoço oferecido por Funes aos chefes de Estado presentes à sua posse. Lula tem mantido contato constante com o presidente em exercício, José Alencar, e o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, sobre a busca do avião. A pedido de Lula, Alencar viajou para o Rio de Janeiro para prestar solidariedade aos parentes e amigos dos passageiros e tripulantes. De acordo com Lula, caberá a Alencar decidir sobre a decretação do luto no Brasil.

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