postado em 04/06/2009 08:32
Largados pela família, grande parte dos atuais pacientes não tem perspectiva nenhuma de sair dos hospitais psiquiátricos. Tratamentos antigos, isolamento e falta de suporte social aumentam o problema.
Quase um lar
Sem notícias de parentes, Mariano (nome fictício) passou os últimos 64 anos dentro de uma instituição psiquiátrica. Apesar da falta de convivío com o mundo exterior, o idoso encontrou no local um abrigo humanizado. Lá, desenvolveu a habilidade com as tintas, ganhando o apelido de Van Gogh.
De volta à sociedade
Israel viveu quase 10 anos internado. Em 2005, quando o local fechou, ele foi morar em uma residência terapêutica. Chegou até a participar de Ruínas da loucura, um filme sobre o conjunto de casas assistidas onde o rapaz de 28 anos encontrou uma nova vida.
Tragédia por desassistência
Edna Maria de Sousa integra um movimento pelo não-fechamento dos hospitais. Ela teme que outras pessoas sofram a falta de suporte psiquiátrico como o filho, Adelchi, que se matou durante uma crise de esquizofrenia.