Brasil

Reitora da USP diz que PM só sai após fim de piquete

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postado em 04/06/2009 08:54
Terminou sem acordo uma reunião realizada nesta quarta-feira (3/6) pela reitora da Universidade de São Paulo (USP), Suely Vilela, e uma comissão de funcionários, estudantes e um professor para discutir a saída da Polícia Militar da Cidade Universitária. Suely afirmou que não haverá negociação enquanto manifestantes continuarem tentando impedir o acesso de funcionários a prédios da universidade. Policiais voltaram ontem ao câmpus para vigiar a entrada da reitoria e de outras instalações "Ela nos falou que ou a gente saía da frente da reitoria, e aí ela tiraria a polícia, ou não haveria negociação, e em seguida encerrou a reunião;, disse a aluna de Fonoaudiologia e integrante do Diretório Central dos Estudantes (DCE) Débora Manzano, de 22 anos. O impasse na USP começou no dia 25, quando funcionários, em greve há quase um mês, e estudantes ocuparam a reitoria e outros prédios. Em nota divulgada na noite de ontem, a reitoria informou que reconhece o direito de greve, ;mas não pode ser omissa quanto à realização de piquetes que obstruam o acesso aos prédios, cuja realização é ilegal. O Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) também divulgou nota informando que os reitores das Universidades Estaduais de Campinas (Unicamp) e Paulista (Unesp) apoiam a medida judicial tomada por Suely, que pediu o apoio da PM para restabelecer o acesso a prédios bloqueados ;mediante o uso da força e do constrangimento;. O comando de greve cancelou o ;trancaço; programado para esta manhã para fechar a entrada principal do câmpus. Às 15 horas, haverá ato em frente à Fuvest contra a graduação a distância criada recentemente pela USP. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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