postado em 14/06/2009 17:27
Deverá ser cremado nesta segunda, segundo a Polícia Civil do Rio, o corpo do engenheiro Renato Biasotto Mano Junior, de 52 anos, que foi assassinado a facadas no início da manhã de sábado em seu apartamento, num condomínio de luxo na Barra da Tijuca. A cremação do corpo de Biasotto não foi realizada ainda porque a família decidiu esperar pela chegada de uma irmã dele que mora na Austrália.
A principal suspeita do crime é sua mulher, Alessandra Ramalho D'Ávila Nunes, de 35 anos, com quem o empresário tinha problemas conjugais. Alessandra é considerada foragida da polícia desde sábado à noite, já que um mandado de prisão foi expedido contra ela. Às pressas, a mulher deixou o condomínio, na Avenida Lúcio Costa, com o filho do casal, de cinco anos, por volta das 6 horas - no mesmo momento em que o marido descia à portaria para pedir ajuda ao porteiro, ensanguentado e com várias marcas de facadas. Ele acabou morrendo no hall do prédio.
O apartamento ficou com muitas manchas de sangue. Ao ir embora, Alessandra disse ao porteiro que iria à delegacia da Barra prestar queixa contra o marido, que a teria agredido por ciúmes. Durante o dia de ontem, a delegacia não passou informações sobre as investigações.
A Polícia Civil entrou em contato com a Polícia Federal para impedir que Alessandra fugisse do Rio - ela também tem nacionalidade norte-americana.
Horas antes, Biasotto e Alessandra, casados por seis anos, haviam recebido um casal de amigos, o empresário Eduardo Pedrosa e sua mulher, com quem comemoraram o dia dos namorados. "Saímos do apartamento às 4 horas, e tudo estava na mais perfeita harmonia", disse Pedrosa, que ficou chocado com a morte do amigo.
Assim como sua mulher e o porteiro do prédio, Pedrosa prestou depoimento à polícia e afirmou que a relação entre os dois era conturbada, já que Biasotto tinha um ciúme exacerbado da mulher. Tanto que exigiu que ela fizesse um exame de DNA quando se disse grávida dele, para que a paternidade do filho fosse comprovada.