Brasil

Sexo casual cresce, mas proteção diminui, diz ministério

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postado em 18/06/2009 12:36
O brasileiro está usando menos preservativo. Apesar de quase metade (46,5%) da população fazer uso consciente do insumo, esse percentual registrou queda nos últimos quatro anos, quando 51,5% delcararam se proteger durante as relações sexuais. Os dados integram a Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de Idade 2008, divulgada nesta quinta-feira (18/06) pelo Ministério da Saúde. Apesar de numerar os benefícios do tratamento de combate à Aids oferecido pelo governo federal, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, fez um alerta: "É muito melhor viver sem a doença, pois tem que seguir um tratamento rigoroso e que às vezes resulta em diversos efeitos colaterais". Enquanto a proteção diminui, a prática de sexo casul cresceu no país em 2008. O estudo verificou que, em 2004, 4% das pessoas entrevistadas tiveram mais de cinco parceiros casuais. Em 2008, esse índice mais que dobrou, passando para 9,3%. De acordo com a pesquisa, 77% da população (66,7 milhões) teve relações sexuais nos 12 meses que antecederam o levantamento. Entre os homens, 13,2% tiveram mais de cinco parceiros casuais; entre as mulheres, o percentual é três vezes menor (4,1%). Enquando 10% do sexo masculino tiveram pelo menos um parceiro do mesmo sexo na vida, 5,2% do sexo feminino afirmaram já terem feito sexo com outras mulheres. Jovens de protegem Segundo o levantamento, os jovens de 15 a 24 anos são os que mais se protegem sexualmente. Enquanto 49,6% desse público se utiliza do preservativo, esse índice cai para 44,6% na faixa etária de 25 a 49 anos. Entre as pessoas com idade entre 50 a 64 anos, o número passa para 32%. Outro dado que chama a atenção no estudo é que a internet tem sido utilizada pelos jovens para conhecer parceiros sexuais. De acordo com o levantamento, 10,5% teve pelo menos um parceiro que conheceu na rede mundial de computadores. Já entre as pessoas acima dos 50 anos, esse tipo de comportamento não chega 2%. Os jovens são os que mais pegam preservativo no serviço de saúde (37,5%), de acordo com a pesquisa. A escola é o segundo local onde os adolescentes retiram mais camisinhas.

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