postado em 24/06/2009 09:17
Próximo do fim do semestre e com as unidades da universidade cada vez mais vazias por causa das férias, o Fórum das Seis, entidade que reúne representações de professores, funcionários e alunos da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), convocou para amanhã à tarde (25/6) um ato em frente à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
O objetivo do protesto é garantir a continuidade das manifestações, dando visibilidade para a greve, decretada no dia 5 de maio pelos funcionários da USP, os primeiros a paralisar as atividades.
No ato serão reiteradas as três principais reivindicações - mais recursos para a educação pública, mais democracia, com eleições diretas para reitor (somado ao "fora Suely") e fim dos cursos a distância discutidos pelo governo do Estado por meio da Univesp.
No mesmo dia, estudantes descontentes com as sucessivas greves e contrários às manifestações atuais planejam um novo flash mob (mobilização combinada pela internet e geralmente breve), às 12h30, em frente à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA).
Eles pedem a volta dos bandejões e do ônibus circular - duas das maiores reclamações de alunos em época de paralisação de funcionários. Na sexta, dois protestos antigreve que acabaram em tumulto.
Hoje haverá uma nova reunião entre o Sintusp e a reitora Suely Vilela para tentar encerrar a greve. Ontem, a reitoria propôs reajuste do auxílio-alimentação para R$ 400.
Segundo a reitora, será enviado à Assembleia um projeto para regularizar a situação de mil funcionários com contratações questionadas pelo Tribunal de Contas do Estado e afirmou que discutirá o projeto de carreira dos servidores (já apresentado ao Conselho Universitário, mas rejeitado pelo sindicato). "A pauta teve alguns avanços. Foi importante discutir o projeto de carreira, mas ela não completou toda a pauta", disse o diretor do Sintusp, Magno Carvalho.