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Conferência sobre igualdade racial é momento para execução de políticas, diz ativista

postado em 25/06/2009 15:48
A 2 ; Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial é momento para que o movimento contra o racismo exerça um controle social efetivo, defende a presidente do Geledés Instituto da Mulher Negra, Nilza Iraci. Para ela, esse é o ponto fundamental para que políticas de combate à desigualdade racial sejam implantadas.

;Como é a 2; Conferência, esse é um momento de fazer o exercício de um controle social e avaliar propostas aprovadas na anterior. Como essas políticas foram lançadas? Como esse dinheiro está sendo gasto na implantação [de ações]? O que foi e o que não foi implantado?;, diz.

A 1; Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial foi realizada em 2005. Segundo a ativista, para que a edição deste ano consiga resultados significativos na implantação de políticas públicas, prioridades e metas devem ser redefinidas.

;Na 1; Conferência foram feitas propostas, mas o plano de ação não foi efetivado. Ele ficou pronto só no ano passado. A conferência só tem a vencer na medida em que é mobilizadora dos diferentes setores da sociedade civil para discutir a implementação de políticas;, comenta.

O combate ao racismo institucional está entre temas que serão discutidos no evento. Para a presidente do Geledés, o racismo estrutura a desigualdade na sociedade brasileira. De acordo com ela, o mecanismo de solução para o atual quadro no país é o investimento na capacitação de gestores no combate à discriminação.

;O racismo institucional é resultado de uma racismo maior da sociedade brasileira. Ele estrutura essa sociedade. Se não tiver programa de formação de gestores para lidar com a questão racial, nada muda;, afirma Nilza.

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