Brasil

Brasil tem 73 novos casos confirmados de gripe suína

postado em 05/07/2009 16:54
Mais 73 casos de infecções pelo vírus Influenza A (H1N1) foram confirmados pelo Ministério da Saúde, neste domingo (5/7). As novas contaminações ocorreram nos Estados de São Paulo (61), Pernambuco (4), Paraíba (2), Rio Grande do Sul (2), Santa Catarina (2), Ceará (1) e Rio Grande do Norte (1), segundo boletim divulgado pelo Ministério.

Com os novos casos sobe para 885 o número de pessoas contaminadas pela doença no Brasil desde 8 de maio. Conforme informou o governo, a maioria dos pacientes já recebeu alta ou está em processo de recuperação.[SAIBAMAIS]

O Ministério da Saúde acompanha 1.414 casos suspeitos no país. As amostras com secreções respiratórias dos pacientes estão em análise laboratorial. Já foram descartados outros
1.203 casos da doença. Os números referem-se as informações repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde até as 13h deste domingo.

O governo esclareceu ainda que até 3 de julho, dos 756 casos confirmados, 454 - que representa 60,1% - foram de pessoas que se infectaram no exterior e 177 - 23,4% -, ocorreu dentro do território nacional.Os principais locais de provável infecção dos casos importados foram Argentina (287 casos), Estados Unidos (88) e Chile (42).

Como todos os casos têm vínculos epidemiológicos com pacientes procedentes do exterior, o Ministério da Saúde considera que, até o momento, a transmissão no Brasil é limitada, e não apresenta evidências de sustentabilidade da transmissão do vírus de pessoa a pessoa.

Casos confirmados no mundo
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 35 países têm casos autóctones: Europa (Áustria, Bélgica, Dinamarca, Estônia, França, Alemanha, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Romênia, Eslováquia, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido); Américas (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Guatemala, México, Panamá, Peru e Uruguai); Ásia (Japão); África (Egito) e Oceania (Austrália).

*Fonte: Ministério da Saúde

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