postado em 01/08/2009 14:09
Desde o início da Operação Lei Seca no Rio, em 19 de março deste ano, mais de 25 mil motoristas foram abordados, cerca de 5 mil multas foram aplicadas e quase 3 mil carteiras de habilitação foram apreendidas. Dados do governo estadual mostram que nesse período pelo menos 1.700 vidas foram poupadas.
O Sindicato das Associações de Taxistas da cidade aderiu iniciativa do governo fluminense e 15 mil dos 38 mil profissionais que circulam pelas ruas da cidade já aderiram operação, exibindo o adesivo da campanha.
Para facilitar o embarque de passageiros nos locais onde a bebida alcoólica é consumida livremente, como bares e casas de show, a Subsecretaria de Governo vai pedir Prefeitura do Rio que autorize os taxistas a fazer paradas em locais não autorizados.
Devido s ações de conscientização durante as quais são distribuídos panfletos explicativos e adesivos dos mais de 38 mil condutores abordados desde o início das blitzen, pouco mais de 2,5 mil (menos de 10%) se recusaram a fazer o teste do bafômetro.
Em nota distribuída pelo Palácio Guanabara, o coordenador da Operação Lei Seca, Carlos Alberto Lopes, afirma que não é contrário bebida, mas favorável vida.
O sujeito pode beber o quanto quiser, mas na hora de voltar para casa, tem que ter a consciência de que bebida e direção não combinam, diz ele na nota.
A nota informa que o Governo do Estado está ampliando o efetivo para aumentar a fiscalização em pontos móveis da capital Baixada Fluminense e Região Metropolitana (Niterói, São Gonçalo e Itaboraí).
Dados divulgados pelo Palácio Guanabara indicam que o governo federal gasta R$ 30 bilhões com internações hospitalares, indenizações, remoção e recuperação de veículos acidentados. No estado, 65% dos acidentes de trânsito são causados por motoristas embriagados, provocando a morte de 2.500 pessoas e deixando 35 mil feridos por ano.