Brasil

Fiscais da lei antifumo vão circular e multar à paisana

postado em 12/08/2009 09:46
Depois de cinco dias de vigência da lei antifumo, o governo de São Paulo decidiu mudar a estratégia de fiscalização da norma que proíbe o fumo e o fumódromo em ambiente interno de espaços públicos e privados do Estado. A partir de agora, uma parte dos 500 fiscais escalados para as blitze vai circular por bares, restaurantes e casas noturnas à paisana, sem o colete de identificação. O objetivo é coibir as irregularidades, uma vez que, em alguns locais, as pessoas acendem o cigarro assim que os agentes da Vigilância Sanitária e do Procon viram as costas, em especial após a 1h da manhã.

Os fiscais estarão ;camuflados; apenas em ações feitas em estabelecimentos abertos ao público, dos ramos gastronômico e de diversão. Em prédios residenciais e comerciais (que também estão passíveis de fiscalização), os agentes estarão uniformizados, até por questões de segurança. A exceção é para evitar que falsos fiscais utilizem a desculpa da lei antifumo para entrar nos estabelecimentos. ;A orientação ao proprietário é sempre pedir o cartão de identificação do fiscal;, afirma a coordenadora do Centro de Vigilância Sanitária, Maria [SAIBAMAIS] Cristina Megid - que realiza as blitze antifumo em todo o Estado. ;Ainda que o fiscal esteja uniformizado, ele precisa apresentar a identificação;, completa.

Desde sexta-feira, estabelecimentos públicos e privados que permitirem o uso do tabaco podem receber multas de R$ 792,50 a R$ 1.585, valores que dobram na reincidência. No terceiro flagrante, a pena é de suspensão de atividades por 48 horas e, na quarta infração, o período de interdição é de 30 dias. O balanço dos três primeiros dias de vigor das sanções mostra que apenas 1,2% dos 3.864 locais visitados foram autuados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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