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No Maranhão, geladeira do IML quebra e cadáveres exalam mau cheiro

O fim de semana foi agitado no Instituto Médico Legal (IML) da capital do Maranhão, São Luís, não só pelo grande número de entradas, mas também por causa de um defeito na hélice da câmara de refrigeração (geladeira), que fez os três corpos ali depositados entrar em estado de putrefação. Segundo um funcionário, a geladeira é destinada aos corpos não reclamados. O problema se estendeu até a manhã desta segunda-feira, pondo a saúde de funcionários e pessoas que necessitam do serviço do IML em grande perigo, já que ficaram expostos a várias doenças oportunistas causadas por bactérias liberadas pelos corpos devido ao calor. Odor Outro problema encontrado no local foi o mau cheiro que tomou conta de toda a estrutura do prédio, onde funciona também a sede do Instituto de Criminalística (Icrim), incomodando todos, inclusive a dona de casa Maria da Anunciação, 49, que estava esperando para fazer um exame. "Cheguei aqui há menos de 20 minutos e já não agüento mais esse cheiro de carniça. Algo precisa ser feito o mais rápido possível", reclamou. Com medo de contrair algum tipo de doença, a segurança do IML, Elizangela, contou a equipe de reportagem de O Imparcial Online que se vê obrigada a usar uma mascara para se prevenir. "Além de ter que me preocupar com a segurança da permanência do IML sou obrigada a me prevenir do risco de contrair alguma doença. Só volto a trabalhar sem a mascara depois que o problema for solucionado", disse. Em contato com a nossa equipe, a assessora da direção do órgão, Virginia Maluf, informou que todos os procedimentos cabíveis para resolver o problema já foram tomados e que os corpos deverão ser sepultados para evitar o mau cheiro. "Estamos trabalhando para que as medidas sanitárias sejam resolvidas o mais rápido possível. Até o fim do dia esperamos ter esse problema resolvido", disse.