postado em 18/08/2009 11:25
A Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa) confirmou a primeira morte causada pela influenza A (H1N1) - mais conhecida como gripe suína - no estado. A vítima, uma mulher de 42 anos portadora de pneumopatia crônica e asma, morreu nessa segunda-feira (17/8).
Ela apresentou os sintomas da doença no dia 5 de agosto, quando foi atendida em um ambulatório particular. Dois dias depois, foi encaminhada para internação. No dia 9, o quadro respiratório da paciente piorou e ela foi transferida para a Unidade de Cuidados Intensivos.
A notificação da suspeita da gripe ocorreu no dia 11 de agosto e o caso foi comunicado à Vigilância Epidemiológica da Sespa. Segundo a secretaria, por causa do tempo decorrido entre o início dos sintomas e a data da notificação, a paciente não pôde ser medicada com o oseltamivir. O medicamento deve ser usado, no máximo, em até 48 horas a partir do início dos sintomas, segundo protocolo do Ministério da Saúde.
O doença foi confirmada no último domingo (16), um dia antes da morte da paciente.
Segundo a Coordenação de Vigilância à Saúde da Sespa, os profissionais das redes pública e privada estão sendo orientados para atender e avaliar os casos suspeitos da doença, assim como notificá-los imediatamente.
Até o momento, no estado do Pará, 86 ocorrências da gripe foram confirmadas, 38 casos suspeitos aguardam resultado laboratorial e 79 foram descartados.
A secretaria informa que as pessoas infectadas devem permanecer isoladas em casa, usando máscara, por um período de sete dias a partir dos primeiros sintomas. Segundo a Sespa, depois disso, elas podem retornar ao convívio social, sem risco de transmitir a doença.
A recomendação de isolamento também é feita às pessoas que têm contato direto com os doentes. Caso apresentem sintomas da doença durante o período de sete dias, elas devem procurar assistência médica imediatamente.
A influenza A (H1N1) - gripe suína - é caracterizada por febre repentina acima de 38 graus Celsius, acompanhada de um ou mais dos seguintes sintomas: tosse, dificuldade respiratória, dor de cabeça, nos músculos e nas articulações.
Para evitar a contaminação, a recomendação é lavar as mãos com frequência e não compartilhar copos, talheres e alimentos.