postado em 25/08/2009 08:28
O Brasil ultrapassou ontem (24/8) a marca de 500 mortes por Influenza A (H1N1), conhecida como gripe suína. Com a confirmação de mais 12 vítimas no Paraná e duas no Rio de Janeiro, o número de óbitos chegou a 503 na noite de ontem, conforme dados das secretarias estaduais e municipais de Saúde. Apenas os Estados Unidos tiveram mais mortes confirmadas pela doença no mundo: 522, segundo informações oficiais. A Argentina vem logo atrás, com 439 fatalidades.
[SAIBAMAIS]
O estado brasileiro com mais óbitos registrados é São Paulo (179), seguido pelo Paraná (154) e Rio Grande do Sul (94). O Distrito Federal teve, até o momento, uma morte confirmada. Ontem também foi notificado o primeiro óbito no Rio Grande do Norte.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a nova gripe já matou mais de 1,8 mil pessoas em 180 países. O continente americano é o mais afetado e o com as maiores taxas de mortalidade - índice que compara o número de óbitos ao de habitantes.
Gestantes
O governo do Paraná afastou, na sexta-feira passada, todas as funcionárias públicas gestantes por 10 dias. De acordo com o Ministério da Saúde, elas estão no grupo de risco da doença, o que motivou dispensas em vários estados. As servidoras gestantes do Governo do Distrito Federal, liberadas no último dia 13, retornaram ontem ao trabalho.
As professoras grávidas, porém, ficarão afastadas das salas de aula. A Secretaria de Educação orientou que elas exerçam temporariamente funções na direção ou na coordenação pedagógica. Até a primeira quinzena de setembro, as docentes serão substituídas por professores do quadro ou temporários.
O governo iniciou ontem o processo seletivo para a contratação temporária dos médicos que vão reforçar o atendimento na rede pública em meio à pandemia de gripe suína.