postado em 26/08/2009 16:08
Em greve pela primeira vez em 23 anos, os cerca de 6 mil funcionários da Guarda Civil de São Paulo estão desde cedo na frente do gabinete do prefeito Gilberto Kassab, no Viaduto do Chá. O presidente do Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos de São Paulo (Sindguarda-SP), Carlos Augusto Souza Silva, explicou que não a greve não serve apenas para pedir um aumento de salário de 140%.
"Queremos melhores condições de trabalho", disse Silva. "Quase ninguém acredita, mas nossos banheiros são sujos porque não temos equipe para limpa". O líder sindical afirmou também que as unidades da Guarda Civil Metropolitana não têm papel higiênico nos baneiros, água potável e copos descartáveis.
À noite, os grevistas farão uma assembleia para decidir se continuam ou não com a greve. Até o momento, segundo Silva, o prefeito Kassab não havia se manifestado sobre as reivindicações dos trabalhadores. Procurada, a prefeitura informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não iria comentar a parasalisação da categoria.