postado em 28/08/2009 12:52
Os Estados Unidos confirmaram nesta sexta-feira (28/8) 33 novas mortes por Influenza A (H1N1), conhecida como gripe suína, o que fez o número de óbitos no país saltar para 555. As informações estão no boletim epidemiológico divulgado pelo CDC (sigla em inglês para Centro de Controle e Prevenção de Doenças). O aumento, entretanto, não foi suficiente para superar o Brasil, que já contabiliza 576 mortos pelo novo vírus e tem o maior número absoluto de óbitos em todo o mundo.
De acordo com o boletim do CDC, a doença já deixou 8.842 pessoas hospitalizadas nos Estados Unidos e teve casos confirmados em 51 estados norte-americanos. Com o novo número de mortes, a taxa de mortalidade no país passou de 0,16 óbito por 100 mil habitantes, registrada no boletim anterior, para 0,17 óbito por 100 mil habitantes. O índice é inferior ao do Brasil, cuja taxa está em 0,30 - a sétima maior do mundo.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, lamentou ontem o avanço da doença no país, mas tentou minimizar as estatísticas. Disse que elas são um retrato momentâneo e que ainda é cedo para fazer análises sobre o comportamento do vírus. "É uma doença nova, a dinâmica é muito grande. Estamos no Hemisfério Sul em pleno período de frio, equanto os países do Hemisfério Norte estão no verão. Essa situação com certeza vai mudar bastante", disse.
A Argentina tem a maior taxa de mortalidade, que compara o número à população, com 1,08 morte por 100 mil habitantes. O país já registrou 439 vítimas pelo novo vírus. O Chile vem em segundo lugar, com taxa de mortalidade em 0,75 e 128 óbitos.