postado em 27/09/2009 10:35
Superar o luto, reorganizar a vida sem o familiar morto, conhecer o relatório de investigação, entre outros percalços, são etapas vencidas pelos parentes das 154 vítimas do desastre com o avião da Gol. No entanto, a tragédia aérea prestes a completar três anos, na próxima terça-feira, parece longe de ter um fim no tribunal. O temor, agora, é que a lentidão do Judiciário acarrete na prescrição dos crimes a que os pilotos do Legacy ; a aeronave que colidiu com o Boeing da companhia brasileira ; respondem no Brasil. ;A principal acusação, de atentado à segurança do tráfego aéreo, prescreve em oito anos, considerando as proporções do delito. Mas a defesa vem protelando com o arrolamento de testemunhas nos Estados Unidos e na Suíça;, reclama Dante d;Aquino, assistente de acusação contratado por familiares de vítimas. O advogado Theo Dias, que defende Joe Lepore e Jan Paladino, rebate o argumento. ;Eles são cidadãos norte-americanos, seria inevitável que as testemunhas, tanto pessoas que estavam no voo quanto trabalhadores que podem atestar a competência deles, fossem estrangeiras;, ressalta.
; Ouça entrevista com Rosane Gutjhar, que perdeu o marido no acidente da Gol